
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Aluna de Publicidade da Strong tem artigo selecionado para Simpósio ABCiber
Bianca Leite - Aluna do 6o. Ciclo de Publicidade e Propaganda
Sinopse:
O
artigo discute o papel assumido pelos fãs do teatro musical no
Brasil como grandes responsáveis pela visibilidade desse produto cultural nas redes
sociais.
Sabemos do talento e dedicação da aluna Bianca e estaremos torcendo pelo seu sucesso, neste e em outros eventos.
Saiba mais em: http://abciber10.com.br/
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Glamour e trabalho escravo. Qual a relação entre os extremos?
O que importa no valor da
marca é simplesmente oferecer o melhor preço?
No início de novembro tivemos
mais uma triste notícia sobre uma grife de moda envolvida com o trabalho
escravo: a M. Officer. Desde o grande escândalo do envolvimento da Nike com o uso
de trabalho infantil, passando por Zara e chegando até a M. Officer,
continuamos com essa grande discussão em torno da ética na produção de
mercadorias.
Imagem: M.Officer/ 2017
E quando pensamos que as roupas, sendo
essas mercadorias, saem desse backstage obscuro - o trabalho escravo - para
as luzes do mundo fashion, representado pelo glamour e pelo status que estas
roupas representam, tornamos a discussão mais intensa quanto ao trabalho de
gestão de marcas.
David Aaker, no seu livro Criando
e Administrando Marcas de Sucesso, diz que as marcas criam valor aos seus
consumidores através de associações, que envolvem atributos tangíveis ou menos
tangíveis, ou seja, mais subjetivos e menos vinculados a uma categoria de
produtos. Neste último, Aaker cita a orientação da marca voltada para a
sociedade em que atua. Ele diz que marcas que “são simplesmente ‘boas cidadãs’ ”
podem alcançar melhores resultados, inclusive financeiros, em patamares superiores
daquelas que não atuam desta forma.
Se Aaker afirma que empresas “boas
cidadãs” conseguem melhores resultados financeiros, os gestores de marcas
deveriam avaliar suas ações com a comunidade em que atuam e a partir deste
caminho buscar os melhores resultados financeiros e não apenas os menores
custos.
Por outro lado, se o uso do
trabalho escravo vai na linha ‘precisamos reduzir custos para oferecer melhores
preços’, é possível vender status e glamour quando o consumidor sabe que ele
vem de oficinas de trabalho escravo?
Imagem: M.Officer/ 2017
Enfim, o que os gestores de
marcas não podem se esquecer é que as marcas são o ativo mais importante das
empresas e que o consumidor exige que as empresas sejam transparentes em sua
proposta de valor ao mercado. O preço baixo, à custa do trabalho escravo, não
será a resposta que eles esperam das marcas.
Saiba mais sobre o caso em:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,mofficer-e-condenada-por-trabalho-escravo-e-pode-ficar-fora-de-sp-por-10-anos,70002076906
Saiba mais sobre o caso em:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,mofficer-e-condenada-por-trabalho-escravo-e-pode-ficar-fora-de-sp-por-10-anos,70002076906
Profa. Ms. Lucy Lira
Curso de Publicidade e Propaganda da STRONG ESAGS
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